Disciplina: Iniciação à Prática Profissional VI

Área Científica:

Iniciação à Prática Profissional

HORAS CONTACTO:

43 Horas

NÚMERO DE ECTS:

3 ECTS

IDIOMA:

Português

Objetivos Gerais:

Espera-se que no final desta UC o estudante seja capaz de:

  1. Reconhecer o potencial educativo dos contextos de educação não formais;
  2. Compreender as diferenças entre contextos não formais e formais de aprendizagem;
  3. Compreender a natureza da aprendizagem não formal;
  4. Relacionar os conceitos de aprendizagem não formal e de educação permanente;
  5. Refletir sobre as estratégias/atividades pedagógicas em contextos de educação não formal;
  6. Planear e agir, com supervisão, em contextos reais de aprendizagem não formal (serviços educativos de autarquias, bibliotecas, museus; associações cívicas, sociais e culturais, ONG; entre outros).
  7. Perspetivar os contextos não formais como inspiradores do redesenho dos contextos formais de educação.
  8. Conhecer/percecionar a evolução do conceito de educação ao longo da vida.
  9. Perceber a relação entre educação não formal e cidadania.
  10. Conhecer e identificar práticas pedagógicas de educação não formal.
  11. Conhecer e distinguir a educação formal, não formal e informal.
  12. Colaborar no planeamento e conceção de atividades pedagogicas não formais.
  13. Saber analisar a evolução de perspetivas e aprendizagens mediante a educação não formal, compreendendo-as.
  14. Saber expor oralmente uma ideia, uma opinião, um argumento, no âmbito da educação não formal.

Conteúdos / Programa:

1  - Conceitos de educação formal e não formal;

2  - Competências nucleares a desenvolver a montante da escolaridade obrigatória;

3  - Fundamentos culturais da aprendizagem;

4  - Contextos não formais de aprendizagem e seu potencial educativo;

5  - Organização e funcionamento das instituições que promovem percursos pedagógicos não formais;

6  - Planificação, realização e avaliação de atividades/projetos educativos em contextos não formais de aprendizagem;

7  - Construção de percursos pedagógicos não formais;

8  - Reflexão crítica sobre as práticas de educação não formal efetuadas em diferentes contextos educativos.

Bibliografia / Fontes de Informação:

AA.VV. (2000). Novo Conhecimento Nova Aprendizagem. Fundação Calouste Gulbenkian.

Afonso, A. (Coord.) (2013). O não-formal e o informal em educação: Centralidades e periferias. Vol. I, II e III. CIEd. Universidade do Minho.

Ambrósio, T. (2001). Educação e Desenvolvimento. Contributo para a mudança reflexiva da Educação. Unidade de Investigação, Educação e Desenvolvimento - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Lisboa. http://hdl.handle.net/10362/356

Ausubel, D. (2003). Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Plátano Universitária.

Ávila, Patrícia (2008). A Literacia dos Adultos. Competências-Chave na Sociedade do Conhecimento. Celta Editora.

Cavaco, C. (2002). Aprender fora da escola. Percursos de Formação Experiencial. Educa.

Council of Europe & Europe Union, (2011). Pathways 2.0 towards recognition of non-formal learning/education and of youth work in Europe. https://cutt.ly/Lt1caOJ

Delors, J., Al-Mufti, I., Amagi, I., Carneiro, R., Chung, F., Geremek, B., Gorham, W., Kornhauser, A., Manley, M., Quero, M., Savané, M.A., Singh, K., Stavenhagen, R,, Suhr, M. & Nanzhao, Z. (1997). Educação um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século. XXI. Edições ASA.

Freire, P. (2005). A Pedagogia do oprimido (25.ª ed.). Paz e Terra.

Hanscom, A. (2018). Descalços e Felizes. Horizonte. Hargreaves, A. & Fink, D. (2007). Liderança sustentável. Porto Editora.

Kolb, D. & Peterson, K. (2017). How you learn is how you live: Using nine ways of learning to transform your life. https://cutt.ly/It1c2kc

Lamata, R. & Domínguez, R., (2003). La construcción de procesos formativos en educación no formal. Narcea.

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Sarramona, J., Vázquez, G. & Colom, A. (1998). Educación no formal. Ariel.

Vercelli, L. (2013). Educação não formal. Campos de atuação. Paco.

Métodos e Critérios de Avaliação:

A avaliação da UC será de natureza contínua, e terá em conta as unidades avaliativas realizadas com sucesso, tendo por base as seguintes atividades:

Individualmente

- Intervenções pertinentes nas aulas;

- Pesquisas autónomas e análise reflexiva sobre os conteúdos programáticos;

- Trabalho escrito individual de avaliação de conhecimentos (teste escrito).

Em grupo

- Entrega, apresentação e defesa oral de um e-portefólio sobre a aprendizagem adquirida nesta UC em contexto de estágio presencial, incluindo uma reflexão crítica individual escrita.

A aprovação nesta UC corresponde à média aritmética das diferentes unidades avaliativas, a saber:

-Participação pertinente nas aulas e debates, bem como realização de trabalhos autónomos - 10%

-Trabalho de grupo (e-portefólio de pares)

- 50% -Trabalho escrito individual - 40%

A adoção de um processo de avaliação contínuo e a natureza teórico prática da UC implica a frequência de uma elevada percentagem de aulas (três quartos, ou seja, 75%), sem a qual a aprovação do estudante fica comprometida.

Os estudantes em situações especiais, devidamente comprovadas, deverão acordar com a docente da UC, uma avaliação adequada às respetivas situações, logo no início do semestre e devem, ainda, preencher os requisitos previstos no Regulamento de Avaliação da Aprendizagem dos Alunos da UMa. Qualquer um dos elementos de avaliação tem de ser realizado pelos estudantes com aproveitamento durante o 2.º Semestre, e, no caso do trabalho escrito individual deve obter pelo menos 9,5 v., caso contrário, o estudante será avaliado por exame na época complementar de avaliação. Neste caso, as unidades avaliativas em regime contínuo realizadas com sucesso (9,5 v. no mínimo) são integradas no processo de avaliação por exame, com uma ponderação não superior a 50%.

Os trabalhos de grupo serão acompanhados em sessões de orientação tutorial pela docente, cuja calendarização será agendada caso a caso.