Disciplina: Tronco Comum IV

Área Científica:

Medicina Preventiva e Ciências Sociais/Ciências Médicas/Saúd

HORAS CONTACTO:

115 Horas

NÚMERO DE ECTS:

9 ECTS

IDIOMA:

Português

Objetivos Gerais:

TRONCO COMUM IVa) GENÉTICA, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE PÚBLICA

GENÉTICA:

Compreender a participação relativa dos factores genéticos nas doenças complexas em particular nas doenças do desenvolvimento; Compreender a base genética da versão individual da doença e da resposta à terapêutica expressa a fases diferentes da sua história natural; Efetuar uma história clínica do doente com patologia genética; Conhecer os rudimentos sobre dismorfologia; Conhecer os princípios de uma consulta de aconselhamento genético; Conhecer as síndromas genéticas mais comuns; Compreender a importância da predição e prevenção da doença; Reconhecer os princípios éticos importantes na abordagem ao doente genético.

EPIDEMIOLOGIA: 

Dotar os alunos de conceitos e competências críticas relativamente à linguagem, métodos e abordagens da Epidemiologia, compreendendo as suas utilidades genéricas e aplicadas aos principais contextos dos cuidados de saúde e da investigação em saúde.

SAÚDE PÚBLICA: 

Espera-se que os alunos: a) Dominem o conteúdo das diferentes funções da SP; b) Conheçam os principais métodos e instrumentos da SP; c) Conheçam as principais estruturas de suporte da SP em Portugal e a nível internacional; d) Saibam como colaborar enquanto médicos, de qualquer especialidade, na efetivação das citadas funções.

TRONCO COMUM IVb) INTRODUÇÃO À SAÚDE MENTAL

Compreender o conceito de saúde mental/ perturbação mental; Conhecer os fatores de risco e de proteção face à perturbação mental no ciclo de vida; Conhecer as principais perturbações mentais; Compreender os conceitos de promoção, prevenção e reabilitação em saúde mental; Reconhecer a importância da saúde mental na medicina, trabalho, escola e família.

TRONCO COMUM IVc) INTRODUÇÃO ÀS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO

1- Identificar as alterações fisiológicas do envelhecimento, as particularidades clínicas do doente idoso e os mitos e estereótipos do envelhecimento; 2- Compreender a necessidade da Avaliação Geriátrica Global (AGG) e da intervenção de uma equipa interdisciplinar na avaliação integral da pessoa idosa, para implementação de intervenção diagnóstica e terapêutica adequada; 3- Identificar as principais síndromes geriátricas e doenças neuropsiquiátricas do idoso, sua epidemiologia, fisiopatologia, rastreio e diagnóstico, prevenção e tratamento, através de medidas farmacológicas e não farmacológicas; 4- Aprender os princípios básicos da farmacologia aplicada às pessoas idosas; 5- Identificar problemas éticos e emocionais e a importância dos cuidados paliativos e de fim de vida em Geriatria.

Conteúdos / Programa:

O TRONCO COMUM IV INCLUI:

TC IVa) GENÉTICA, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE PÚBLICA

TC IVb) INTRODUÇÃO À SAÚDE MENTAL

TC IVc) INTRODUÇÃO ÀS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO

 

 

Bibliografia / Fontes de Informação:

TC IVa) GENÉTICA, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE PÚBLICA:

GENÉTICA - 1) Turnpenny & Ellard & Cleaver, 2021, 15ª ed. Emery's Elements of Medical Genetics and Genomics. 2) Online Mendelian Inheritance in Man (OMIM)- https://www.omim.org/. 3) Eurogentest  http://www.eurogentest.org/documents/. 4) ORPHANET - http://www.orpha.net/. 5) GeneReviews https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1116. 6) Adkison LR, 2012, 2ªed. Elsevier's Integrated Review Genetics. Elsevier

EPIDEMIOLOGIA - 1) Jekel's Epidemiology, Biostatistics, Preventive Medicine, and Public Health. By Katz, Elmore, Wild e col. Elsevier. 2014. ISBN: 9781455706587

SAÚDE PÚBLICA - 1) Katz DL, Elmore JG, Wild DMG, Lucan SC. Jekel?s Epidemiology, Biostatistics, Preventive Medicine and Public Health. 2014. 4th ed. Elsevier. Philadelphia. USA. 2) AFMC Primer on Population Health. Acessível em https://phprimer.afmc.ca/en/ 3) Health Knowledge. Public Health Textbook. Com apoio UK Department of Health. Acessível em http://www.healthknowledge.org.uk/public-health-textbook 4) Detels R, McEwen J, Beaglehole R, Lansang M A, Gulliford M, eds. Oxford Textbook of Global Public Health. 6ª ed. Oxford: Oxford University Press; 2015. 5) Maxcy-Rosenau-Last, eds. Public Health and Preventive Medicine. 15ª ed. Connecticut: Appleton and Lange; 2008.

TC IVb) INTRODUÇÃO À SAÚDE MENTAL:

1) Fazenda, I. (2008). O puzzle desmanchado: saúde mental, contexto social, reabilitação e cidadania. Lisboa: Climepsi Editores. 2) Barbosa, A. (2016). Fazer o luto. Lisboa: Núcleo Académico de Estudos e Intervenção Sobre o Luto/Centro de Bioética/Faculdade de Medicina de Lisboa. 3) Barbosa, A. (2016). A relação clínica em cuidados paliativos. In A. 2) Barbosa, P. R. Pina, F. Tavares & I. Galriça Neto (Eds.), Manual de cuidados paliativos. (3ª ed., pp. 860-873). Lisboa: Núcleo de Cuidados Paliativos/Centro de Bioética/Faculdade de Medicina de Lisboa. 4) Barbosa, A. (2016). Ser pessoa, vulnerabilidade e sofrimento. In A. Barbosa, P. R. Pina, F. Tavares & I. Galriça Neto (Eds.), Manual de cuidados paliativos (3ª ed., pp. 673-690). Lisboa: Núcleo de Cuidados Paliativos/Centro de Bioética/Faculdade de Medicina de Lisboa. 5) Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (2016). Guia essencial para jornalistas sobre saúde mental. Disponível em: http://www.sppsm.org/wp-content/uploads/2016/09/informemente-set2016.pdf; 6) Caldas de Almeida, J. M. (2018). A saúde mental dos Portugueses. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. 7) Braz Saraiva, C., Peixoto, B., & Sampaio, D. (2014). Suicídio e comportamentos autolesivos: Dos conceitos à prática clínica. Lisboa: Lidel- Edições Técnicas, Lda. 8) Ferrari, G., Agnew-Davies, R., Bailey, J., Howard, L., Howarth, E., Peters, T. J., & Feder, G. S. (2016). Domestic violence and mental health: a cross-sectional survey of women seeking help from domestic violence support services. Global Health Action, 9(1). Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3402/gha.v9.29890. 9) Frasquilho, M. A., & Guerreiro, D. (2009). Stress, depressão e suicídio: Gestão de problemas de saúde em meio escolar. Lisboa: Coisas de Ler. 10) Arseneault, L. (2018). Annual Research Review: The persistent and pervasive impact of being bullied in childhood and adolescence: implications for policy and practice. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 59(4), 405-421. Disponível em: https://acamh.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/jcpp.12841. 11) Leff, J., & Warner, R. (2008). Inclusão social de pessoas com doenças mentais. Coimbra: Almedina. 12) Maroco, J., Marôco, A. L., Leite, E., Bastos, C., Vazão, M. J., & Campos, J. A. D. B. (2016). Burnout em profissionais da saúde portugueses: Uma análise a nível nacional. Acta Médica Portuguesa, 29, 24-30. Disponível em: https://www.rcaap.pt/detail.jsp?locale=en&id=oai:repositorio.ispa.pt:10400.12/5081. 13) World Health Organization (2014). Global status report on alcohol and health. Geneva: World Health Organization. Disponível em: http://www.who.int/substance_abuse/publications/global_alcohol_report/en/; 14) Thomas, S., Jenkins, R., Burch, T., Calamos Nasir, L., Fisher, B., Giotaki, G., & Millington-Sanders, C. (2016). Promoting mental health and preventing mental illness in general practice. London Journal of Primary Care, 8(1), 3-9. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5330334/. 15) Telles-Correia, D., Saraiva, S., & Gonçalves, J. (2018). Mental disorder: The need for an accurate definition. Frontiers in Psychiatry, 9. Disponível em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyt.2018.00064/full; 16) Organização Mundial de Saúde (2009). Integração de saúde mental nos cuidados de saúde primários: Uma perspetiva global. Genebra: Organização Mundial de Saúde. Disponível em http://www.who.int/eportuguese/publications/Integracao_saude_mental_cuidados_primarios.pdf. 17) Bennett, C., Jones, R. B., & Smith, D. (2014). Prevention strategies for adolescent depression. Advances in Psychiatric Treatment, 20(2), 116-124. Disponível em: https://www.cambridge.org/core/journals/advances in-psychiatric-treatment/article/prevention-strategies-for-adolescent depression/B25A79E410079BA1ADEA09A711AFAB57. 18) Vitória, P., Santos, M. E., Figueiral, A. T., & Nobre, C. (2018). Adesão, mudança comportamental e aconselhamento. In A. Ferreira de Macedo, A. T. Pereira & N. Madeira (Coord.), Psicologia na medicina (pp. 361-377). Lisboa: Lidel.

TC IVc) INTRODUÇÃO ÀS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO:

Hazzard WR, Bierman EL, Blass JP, Ettinger Jr.WH, Halter JB, 2000, 7th edition, Principles of Geriatric Medicine and Gerontology. McGraw-Hill, Inc. (https://accessmedicine.mhmedical.com/book.aspx?bookID=1923).

Roller-Wirnsberger, Regina, Singler, Katrin, Polidori, Maria Cristina (Eds.), 2017, Learning Geriatric Medicine, A Study Guide for Medical Students (http://www.springer.com/us/book/9783319619965).

Métodos e Critérios de Avaliação:

TRONCO COMUM IVa) GENÉTICA, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE PÚBLICA

GENÉTICA:

A avaliação da componente teórico-prática representa 20% da nota final, da Disciplina Genética. O exame escrito de Genética é realizado em conjunto com a Área Disciplinar de Saúde Pública e com a Área Disciplinar de Epidemiologia (enunciado comum) 

EPIDEMIOLOGIA:

Avaliação por exame escrito, construído para ser concluído em 45 minutos, está integrado num enunciado único do Tronco Comum IV.a), com a duração total de 120 minutos para a avaliação de Epidemiologia, Genética e Saúde Pública. A classificação individual da avaliação contínua será proporcional ao número de quizzes e de fichas de trabalho submetidas (15%) e a submissão de questões para as flashcards (10%) dentro dos prazos. A nota final será a média ponderada de 75% da avaliação por exame escrito e 25% da avaliação contínua.

SAÚDE PÚBLICA

A avaliação da aprendizagem far-se-á através de exame escrito de resposta múltipla; Presença obrigatória dos alunos em 2/3 das aulas teórico-práticas.

TRONCO COMUM IVb) INTRODUÇÃO À SAÚDE MENTAL

Avaliação Teórica - 70%

Avaliação TP: 30% Avaliação contínua das aulas TPs; Avaliação do trabalho de grupo

Para ser aprovado o aluno tem de obter pelo menos 9,5 em cada uma das componentes de avaliação

TRONCO COMUM IVc) INTRODUÇÃO ÀS DOENÇAS DO ENVELHECIMENTO

A classificação final resulta da assiduidade mínima de 2/3 nas aulas teórico-práticas, da avaliação das aulas teórico-práticas (30%) e do resultado obtido no exame final escrito (70%).